Powered By Blogger

domingo, 9 de junho de 2013

DIA DO TENISTA E DIA DO PORTEIRO

Dia do Porteiro
Ouvinte fiel das rádios



José Honorato Sobrinho, natural de Desterro do Melo em Minas Gerais. O filho de um lavrador, hoje faz poesias após a superação da pobreza e dificuldades que a vida lhe proporcionou. O “Poeta” como é conhecido, chegou a Jundiaí no início dos anos 80, após ter virado mendigo em São Paulo. Foi na famosa “Terra da Uva” que o futuro autor de poemas veio a levantar sua vida, começando a trabalhar de porteiro em um prédio.
 No início, na chegada a Jundiaí, Poeta chegou a morar nas ruas, oficinas mecânicas e pensões, sofrendo muitos preconceitos. O homem que cursou até a 4º série do ensino fundamental, começou então a levantar a vida que já tinha chegado no “fundo do poço”, como ele mesmo fala. “Eu estava largado, no vicio em tudo, e foi na porta de uma igreja em Jundiaí que pensei e comecei a me levantar, comecei a trabalhar de porteiro e comprei meu terreno na Vila Botujuru em Campo Limpo”.
 Foi no emprego de porteiro de um edifício que José descobriu que tinha um talento para escrever poesias. “Eu escrevia rabiscos, e uma faxineira começou a me chamar de louco e aquilo me marcou, foi aí que fiz meu primeiro poema, chamado O Louco que passa a ideia de que todos nós somos um pouco louco” disse Poeta.

A partir daí Poeta levantou a sua vida, casou, construiu uma família e até teve um filho, para quem fez alguns de seus poemas. Poeta hoje sonha em publicar um livro, que ele gostaria de falar sobre os diversos problemas das cidades de Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí, de todas as épocas. “Eu quero juntar tudo que escrevi de todas as épocas e fazer um livro sobre diversos temas como natureza, drogas, sobre tudo, isso é um sonho”, emocionou-se Poeta.