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sábado, 19 de março de 2011

DIA DA ESCOLA, DO ARTESÃO E DO CARPINTEIRO

ESTE SÁBADO TERÁ MAIOR LUA CHEIA DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS


Segundo a Nasa, o fenômeno denominado de "superlua" é sutil e só é conhecido hoje porque há tecnologia precisa para medir a distância - Reprodução youtube.com
O fenômeno denominado "super-lua" é sutil e só é conhecido hoje porque há tecnologia precisa para medir a distância


VINHOS, por Renato Machado

O nome de Ama
Castello di Ama é um nome conhecido na região de Chianti Classico, centro da Toscana, o vinho da civilização dos anos quinhentos, e com certeza ainda o vinho da civilização dos anos dois mil. Muito se passou ali, guerras fomes e prosperidade, mas sempre a arte esteve no centro das preocupações dos toscanos. A propriedade que hoje se chama Castello di Ama fica em Ama, um antigo vilarejo que agrega outras pequenas vilas, tudo hoje sob o mesmo guarda-sol, administrado pelo enólogo Marco Pallanti. Ele esteve em São Paulo esta semana e almoçou no Rio na quinta feira. Como enólogo, é um experimentador. E por isso mesmo, um colecionador de arte moderna. O que tem a ver?

Vigneti e vinhedos
A propriedade expõe no alto da colina obras de arte contemporânea, inclusive uma capela assinada por Aneesh Kapoor. Os vinhedos refletem essa paixão pela forma e pela individualidade de cada um. Dois dos mais belos exemplos de tintos toscanos, com base na uva sangiovese, vêm de vinhedos impecavelmente tratados, o La Casuccia e o Bellavista. Mas um se distingue plenamente do outro. O mais famoso dos vinhedos que podemos chamar de individualista é o Vigna L'Apparita , em espetacular empreendimento que Pallanti fez com merlot, plantado em forma de lira, como é a tradição na região de Pometol, na França. Mas esta época dos vigneti de uvas estrangeiras acabou. Nos vinhedos, agora, domina a sangiovese nativa.

Clássico dos chiantis
A degustação de anteontem começou com um branco de mais de 80% de chardonnay. E aí vocês vão me perguntar qual a novidade disso. Chardonnay? Sim, mas com 20% de Pinot Grigio, para dar um toque italiano a um branco sem pretensões. Pallanti explica: a Toscana não é célebre por suas uvas brancas, que não passam de aceitáveis, como a trebbiano e a malvasia. Delas não se pode fazer um vinho de que depois de falem maravilhas. Por isso a tentativa com a pinot grigio, que se seguiu a várias outras e deu certo. Mas o carro chefe da casa, o Castello di Ama 06, encantou a mesa, com sua textura sedosa, o traço firme do terreno, o sal da terra e a certeza de muitos anos em garrafa.

Lago de vinho
A crise assusta os italianos, mesmo os que fazem vinhos que se vendem, como é o caso de Marco Pallanti, de Paulo de Marchi (dono do Isole e Olena, outro chianti impecável) e do próprio Giuseppe Mazzocolin, produtor da lendária Fattoria Di Felsina, que nos visitou na semana passada. Marco fica perplexo diante da pergunta óbvia: como os pequenos produtores vão escoar a quantidade de vinho que fizeram nos últimos anos, na onda da bolha de consumo inflada pelos mercados orientais? Os preços dos vinhos de nicho garantido estão elevados. Os outros, os pequenos, estão deprimidos, como na França, onde o sistema de notas dos críticos americanos tira das vendas boa parte da produção regional. A equação é complicada.

Burocracia infernal
Como se não bastassem as dificuldades dos importadores, agora uma novidade vai fazer tudo ficar mais complicado e mais caro. O Governo decidiu que toda garrafa de vinho importado vai ter que ser selada. É um selo, um imposto, colado à rolha transversalmente. Isso significa que importadores e distribuidores vão ter que abrir suas cargas, e manualmente, garrafa por garrafa, afixar mais essa criação da burocracia nacional. Que no passado, aliás, já existiu, é uma relíquia em alguns países. Um tremendo retrocesso. O custo será repassado ao consumidor - vai ser necessário contratar gente para o serviço. Mais um obstáculo na gincana infernal dos impostos.


GADDAFI IGNORA ULTIMATO E CONTINUA COM ATAQUES A REBELDES

Caça da Força Aérea líbia é abatido por rebeldes em confronto em Benghazi
CAÇA DA FORÇA AÉREA LÍBIA É ABATIDO POR REBELDES EM CONFRONTO EM BENGHAZI


ELIS REGINA REVISITADA

ARQUIVOS E OUTROS MATERIAIS INÉDITOS TRAZEM À TONA UMA ELIS QUE QUASE NINGUÉM VIU
A engajada.
Elis Regina ardia bem mais do que pimenta nos olhos dos ‘gorilas’ da ditadura. ‘Gorilas’ foi a forma como ela mesma se referiu aos militares brasileiros daquele 1969, em uma entrevista que lhe custaria caro, concedida a uma revista na Holanda. Dois anos depois, ela seria convocada a prestar depoimento no Centro de Relações Públicas do Exército (CRPE) para falar do episódio. Diz o relatório: "(Elis) É muito afeita a gravar músicas de protesto, inclusive ligadas ao movimento Poder Negro norte-americano, apesar de não demonstrar ligação com o mesmo." Em outro trecho: "Mostra-se retraída, não participante de grupos, mesmo em festas ou reuniões sociais."

Elis teria feito 66 anos na última quinta-feira. Ivan Lins define: "Eu, Milton Nascimento, Edu Lobo, nós vivíamos compondo para Elis. Mesmo que ela não gravasse, isso fazia com que mantivéssemos o nível de nossas composições." Nelson Motta explica a divisão de terras que Elis promoveu no canto brasileiro. "Antes de Elis, todos imitavam João Gilberto. Caetano, Chico, Gil, Gal Costa, Edu Lobo, Francis Hime, Dori Caymmi. Todo mundo cantava baixinho. Elis veio mostrar a potência da voz."


OBAMA CHEGA AO BRASIL

Kelly Matos, Agência RBS
Lula recusa convite para almoço no Itamaraty

Um comentário:

  1. aeeww!! CORRUPTELA da palavra Isaias!!!

    belos textos hein,
    seu BLOG ja ta nos favoritos.... marca um pontinho de participação extra curricular ai....
    kkkk

    ate mais!!!

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