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sábado, 2 de abril de 2011

Estudantes do Brasil são os que têm menos livros em casa

Jefferson Botega/Agencia RBS
Considerado exceção, Pedro, 10 anos, tem quase uma centena de livros em casa
Quase 40% dos estudantes do país vivem em lares onde as obras literárias são artigos raros: em média, não passam de 10 exemplares.

Divulgada em março, a pesquisa teve como base os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que envolveu 65 países ao redor do mundo.

O cenário brasileiro é considerado um dos piores. Se 39,5% das crianças e adolescentes disseram ter, no máximo, uma dezena de títulos em sua residência, outros 30,4% admitiram que o número não supera os 25. Somente 8,1% dividem espaço com mais de cem obras dentro da própria moradia.

Para efeito de comparação, em países como a Islândia, mais da metade da população estudantil conta com verdadeiras bibliotecas particulares, turbinadas por mais de uma centena de edições. Luxemburgo, um pequeno país encravado na Europa ocidental, entre a Bélgica, a França e a Alemanha, é o campeão "mais de 500 obras": nada menos do que 15,7% de seus estudantes desfrutam dessa condição.


TERRA ESFÉRICA OU DEFORMADA? AMBAS ESTÃO CERTAS, AFIRMAM ASTRÔNOMOS
Terra
Terra vista da Lua, durante missão Apollo 11: distância facilita o círculo perfeito

TERRA
Representação do planeta com as ações da gravidade: geoide mais deformado que o normal

Uma animação divulgada no dia 31 pela agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) mostrou pela primeira vez a variação da força da gravidade na Terra e como ela deforma o planeta. A escala em que o modelo foi apresentado dá a impressão que a Terra é muito mais deformada do que é, na realidade, mas isso foi proposital, segundo os cientistas.

“É apenas um modelo que aumenta a escala para destacar o que se quer mostrar. Se em vez de colocar nele a representação da gravidade, colocássemos a da altitude, os Andes apareciam como um calombo e o Oceano Pacífico como uma depressão”, explicou João Steiner, professor titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG).

A deformação parece tão grande porque foi feita um aumento de escala em uma direção apenas, a do raio da Terra. “A altura dos Andes e do Pacífico são cerca de mil vezes menores do que o raio da Terra. Se você fizesse uma foto da Terra do espaço e multiplicasse por 100 a altura dos Andes e do Pacífico nessa direção, você começaria a enxergá-los pois eles passaram a ter 10% do raio da do planeta.”, afirmou Steiner.

O fato de ter sido feita uma mudança na escala, no entanto, não altera o fato de que a Terra é um geoide, nome que os cientistas dão ao formato real do planeta, irregular e com a massa distribuída de maneira desigual.

Não muda também o fato de que ao tirar fotos do espaço, como aconteceu com a pioneira Apolo 11, a Terra pareça totalmente redonda. Nelas, os picos e depressões estão amenizados devido à distância e a não haver uma deformação em um eixo único. Agora se a imagem fosse aumentada apenas na direção do eixo do nosso planeta, eles apareciam muito mais destacados.

O novo modelo da Terra vai auxiliar na compreensão do comportamento do planeta, marés e movimentos sísmicos. Os dados foram obtidos pelo satélite GOCE (sigla em inglês para Explorador de Circulação Oceânica e Campos de Gravidade), lançado em 2009. As cores frias, puxando para o azul, indicam onde a gravidade é mais fraca. As quentes, variando do vermelho ao amarelo, onde ela é mais forte.

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